Ir direto ao conteúdo
Ministério da Cultura e Instituto Cultural Vale apresentam

Visitas educativas

Programa educativo

O programa educativo do Arte nas Estações teve como objetivo elaborar processos de relação, diálogos e criação de vínculos com a comunidade escolar - professores, estudantes e educadores -, pessoas com deficiência, moradores e turistas que visitaram as cidades.

Este programa partiu de três linhas de ação: visitas mediadas, programação cultural em articulação com o território e formação com professores e educadores. Todas partiram de um processo de escuta, construção coletiva e diálogo com os públicos participantes.

O programa procurou contribuir com processos de formação e experimentação dos laços culturais presentes nas obras e também em cada localidade. Atento aos recortes curatoriais - Sofrência, Entre o céu e a terra e A ferro e fogo -, tecemos a partir dos enunciados presentes aproximações e envolvimento com o cotidiano, práticas do trabalho, festas, ritos, religiosidades e paisagens que conectaram o programa de exposições às manifestações de alegria, lazer, amor.

Propusemos, por meio de uma escuta ativa com os públicos, estabelecer o desenvolvimento de processos educativos relacionando os acervos e conteúdos já elaborados neste novo recorte curatorial. E com isso promovemos a criação e fortalecimento de vínculos sociais, que contribuíram para a articulação de ações educativas, formativas e culturais com a rede escolar, educadores e produtores de cultura locais. Além de elaborarmos, com potenciais públicos da cidade, os conteúdos digitais e presenciais que contruímos juntos com os públicos.

O conceito gerador de cada recorte curatorial partiu dos acervos, mas também se articulou a partir da produção artística musical e cultural presentes no fluxo de conexões, encontros e afetos que a sofrência proporcionou, como um verdadeiro patrimônio cultural intangível, criou espaço de fricções, cruzamentos de saberes e experiência que ofereceu oportunidades de caminhos, percursos e trilhas geradoras de cultura, sociabilidade, conhecimento e identidade. O acervo de arte popular teve o potencial de construir vínculos com cada cidade que se conectaram e relacionaram diferentes saberes, histórias e tradições.

O programa educativo criou ambientes de diálogos, intensos e criativos que perpassaram as identidades culturais ali presentes. Sendo Arte nas Estações um programa do tempo presente e atento a essas questões o principal objetivo deste com as ações educativas foi oferecer uma série de oportunidades de acesso e relação com os conteúdos e com os trabalhos dos artistas visando convergir, contrapor e entrelaçar a memória visual, cultural e musical brasileira. Fomentar múltiplas formas de aprender, gerar e compartilhar conhecimento, atenta a pluralidade de formas de criação e interpretação, por isso destinou-se a públicos diversos: escolares, não escolares, moradores e turistas para o reconhecimento e difusão de saberes coletivos e plurais, com isso fomentando a criação de espaços de protagonismo a partir das ideias inclusão, diversidade, construção coletiva e encontro de diferentes culturas e formas de comunicação.

A partir desses princípios, desenvolvemos quatro linhas de ação que buscaram refletir, experimentar e criar com públicos prioritários como: professores e alunos da educação formal, moradores, artistas, produtores culturais locais bem como público visitante dessas cidades um programa de formação e experimentação cultural pautada pelo relacionamento, colaboração e participação.

Visitas educativas

As visitas educativas desejaram formar, difundir e produzir conhecimento a partir das obras presentes em cada recorte curatorial. O foco foi a elaboração e o desenvolvimento de programas de forma articulada com os processos pedagógicos desenvolvidos nas escolas.

Em conjunto com as oficinas e as experiências práticas, estes percursos experimentais ficaram disponíveis em plataforma digital e puderam ser acessados pelas redes de ensino (virtual e presencial) por meio de agendamento.

Visitas temáticas

As visitas temáticas partiram de um recorte da exposição ofertada para público espontâneo, destinada também para grupos agendados/específicos como EJA, 60+, grupos culturais e turistas. A visita trazia um recorte da exposição a partir dos saberes, do cotidiano, práticas do trabalho, festas, ritos, religiosidades e paisagens que conectaram o programa da exposição às manifestações de alegria, lazer e amor.

As visitas foram realizadas pelo educativo e contam também com participação de convidados locais.

Formação com professores

Voltada para professores e educadores, a iniciativa explorou as potencialidades educativas presentes nas exposições que estabelecem diálogos com os conteúdos do programa escolar. Como nas visitas, a formação foi ancorada na ideia de convite, encontro, coleta e experimentação, atenta às oportunidades de vínculo e as questões que os professores trouxeram para o encontro.

As exposições foram compreendidas como uma plataforma de ativação que reverberou no material educativo, destinado a professores, educadores e público interessado. Desta forma, esta formação buscou entrelaçar as narrativas curatoriais e as questões presentes na educação. As formações contaram com convidados especiais, além de propostas práticas envolvendo os conteúdos presentes nas obras e recortes curatoriais.

Programação cultural

Arte nas Estações ofereceu oficinas e ações culturais atentas à cultura do brincar e a processos de experimentação e imersão nos territórios, com sua produção artística local. A intenção foi ampliar a presença de cada exposição nas cidades. As oficinas e ações culturais tiveram como base os conteúdos presentes nas exposições e os agentes locais como principais protagonistas. Atenta às oportunidades de vínculo, a cena cultural e artística foi ponto focal das ações e se organizou a partir das diferentes linguagens: música, feiras, dança, apresentações e duelos de rimas, entre outros.

Acessibilidade

As ações de acessibilidade consistiram em estratégias de mediação e inclusão de pessoas com deficiência (PCD) e seus familiares, idosos e grupos em vulnerabilidade social.

É essencial que as exposições sejam ambientes acessíveis e porosos às experimentações e às oportunidades de acesso de diferentes públicos. Oferecemos visitas exclusivas a desenvolvimento de estratégias sensoriais, transporte para realização de visitas educativas com foco na inclusão da pessoa com deficiência, uso de tecnologias assistivas, formação continuada da equipe para uma prática inclusiva, além de palestras e oficinas.

Plataforma virtual

Com o uso de um celular e QR codes, os visitantes acessaram informações gerais sobre as exposições, seus processos de pesquisa curatorial e os artistas presentes.

Com foco em professores e alunos, a plataforma digital também ofereceu conteúdos acessíveis e produzidos no decorrer das próprias exposições, gerando um repositório virtual de experimentações e práticas na interação com o público no decorrer das mostras.